O cacau brasileiro vive um momento histórico. Preços jamais vistos na arroba, revitalização de fazendas, retorno de trabalhadores ao campo e a esperança de um resgate da cultura tão amada. É tempo de Alegria, mas também de Alerta e Ação para garantir a sustentabilidade desse ciclo virtuoso.
Alegria com os preços recordes. Imagine um produtor que, em 1975-1978, com 1 mil arrobas de cacau, comprava uma caminhonete zero. Hoje, com o preço de R$ 900 a arroba (abril/2024), ele pode comprar 2 ou 3! Essa bonança renova a esperança e impulsiona o setor.
Alerta porque a ameaça de doenças (pragas) ainda ronda nossas plantações. A história se repete? Comemoramos o preço alto sem nos preocupar com o futuro? Repetimos os erros da Vassoura-de-Bruxa? Somos negligentes? As doenças do continente africano, como o Vírus do Inchaço do Caule do Cacaueiro (CSSV) e a Podridão Negra (Phytophthora spp.), podem chegar aqui. E a Monilíase, praga que já assola alguns países vizinhos, precisa de atenção urgente.
Ação é o que precisamos! Cobrar dos órgãos competentes – MAPA, Ceplac e Embrapa – medidas concretas de:
Vigilância sanitária: Monitoramento constante das plantações para detecção precoce de doenças.
Pesquisa: Investimento em pesquisas para desenvolvimento de variedades resistentes e métodos eficazes de controle.
Controle: Implementação de medidas de controle rigorosas para conter a propagação de doenças.
Não podemos ficar inertes! Somos a principal parte da cadeia produtiva e devemos nos unir para garantir a renovação da cacauicultura brasileira com a Alegria de outrora, mas com a responsabilidade de construir um futuro sustentável.
Juntos, vamos defender o nosso cacau!
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