No coração da região cacaueira do Sul da Bahia, um grupo de professores da Universidade Federal de Goiás (UFG) realizou uma visita técnica para conhecer a cadeia produtiva do cacau. A iniciativa, liderada pelos docentes do Programa de Pós-graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos e em Agronomia da UFG, tinha como objetivo explorar técnicas avançadas de produção e manejo da cultura cacaueira, além de fortalecer colaborações científicas com instituições locais.
A jornada envolveu uma série de encontros estratégicos com diversos atores da indústria, desde os grandes produtores até representantes da agricultura familiar. Entre os locais visitados estiveram a Fazenda Dengo Origem, o Centro de Inovação do Cacau (CIC), e a Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (CEPLAC), proporcionando uma visão abrangente das práticas e inovações que impulsionam a produção na região.
Particularmente significativo foi o contato com figuras influentes como Cléber Isaac Filho, empresário e defensor da economia verde, e Henrique Almeida, produtor reconhecido pelo Chocolate Sagarana, além de Associações e Cooperativas como a Coopercabruca, que foi representada pelos Produtores Ney Marçal e Ialisson Alves. A visita também destacou a importância da preservação ambiental integrada à produção, evidenciando o modelo sustentável adotado na região, conhecido como sistema Cabruca.
Esta iniciativa sublinha o interesse crescente da academia nacional e internacional pelo cacau produzido na região, promovendo um intercâmbio crucial de conhecimento entre pesquisadores e instituições. "Que possamos continuar recebendo visitantes de forma preparada e didática, para compartilhar a riqueza e sustentabilidade do nosso modelo produtivo", apontou Orlantildes Pereira, Presidente da Coopercabruca, evidenciando a importância de futuros diálogos e colaborações.
Que possamos receber mais visitantes (sejam acadêmicos, turistas ou de negócios) e que possamos está preparados para apresentar a nossa região cacaueira de forma clara, coesa e didática, reforçando nossa posição como um polo de excelência na produção de cacau, mas também como um exemplo de como desenvolvimento econômico e conservação ambiental podem caminhar juntos, inspirando novas gerações e projetos sustentáveis ao redor do mundo.
Por Ney Marçal.
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